PROTOCOLO DE MANCHESTER PRIORIZA A VIDA E O RESPEITO A QUEM PRECISA DE ATENDIMENTO
O paciente no local certo, no tempo certo, sendo atendido pelo profissional certo. É este o objetivo do protocolo de acolhimento por classificação de risco. O Protocolo de Manchester é um modelo reconhecido e usado mundialmente e validado pela comunidade científica internacional.
Até mesmo a imprensa tem defendido de forma constante o usos do sistema para auxiliar na melhora dos atendimentos públicos de saúde. Em uma das edições do programa MG NO AR da TV RECORD em Belo Horizonte o apresentador e jornalista Eduardo Costa, um dos mais respeitados âncoras da informação no estado, afirmou categoricamente que a população precisa entender e respeitar o protocolo de Manchester.
O jornalista lembrou que em países desenvolvidos onde o atendimento à saúde é melhor que o do Brasil, o Protocolo é seguido sem reclamações. Ele afirmou também que todo mundo sabe das precariedades do sistema público de saúde, mas que se a população não ajudar, não entender que o Protocolo prioriza quem realmente está precisando de atendimento de emergência, tudo fica pior.
É neste contexto que o cidadão de bem entra como personagem principal. Ao procurar um serviço de atendimento, ele passa por uma triagem. Se o caso é de grave complexidade, a espera é zero. A vida vem em primeiro lugar. Mas quando o caso é simples, uma gripe ou resfriado, por mais que a pessoa queira ou se sinta no direito de ser atendida logo, os profissionais envolvidos, médicos e enfermeiros, vão priorizar as emergências.
“Precisamos que os usuários confiem neste acolhimento, que é feito por médicos e enfermeiros capacitados para tal. Se o usuário entra no sistema pelo protocolo, ele será atendido, com certeza, no tempo mais adequado para seu problema”- lembra Amanda Vilela diretora do Hospital de Caxambu, onde o sistema também é aplicado.
O Protocolo de Manchester é um sistema de atendimento humanizado, que considera as queixas dos pacientes, faz análise e classifica sua demanda por cor: emergente (vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarela), pouco urgente (verde) e não urgente (azul), deixando de lado o antigo atendimento por ordem de chegada, que não priorizava os casos mais graves. O protocolo, tem inúmeras vantagens, e a primeira delas é a garantia de atendimento a todos os pacientes de forma a preservar suas vidas, o que também é um respaldo para profissionais da saúde, que têm a tranquilidade de saber que todos passaram pelo acolhimento e que, portanto, não há pacientes emergentes aguardando nas salas de espera.
É a vida sendo priorizada!
Confirma a classificação do Protocolo de Manchester
Emergência– vermelho – Caso gravíssimo com necessidade de atendimento imediato RISCO DE MORTE – atendimento imediato
Muito urgente – laranja – Caso grave com necessidade de atendimento em 10 minutos RISCO SIGNIFICATIVO – 10 minutos
Urgente – amarelo – Caso de gravidade moderada com necessidade de atendimento SEM RISCO IMEDIATO – 1 hora
Pouco urgente – verde – Caso para atendimento preferencial ATENÇÃO PRIMÁRIA – 2 horas
Não urgente – azul – Caso para atendimento na unidade de Saúde PODERÁ AGUARDAR ATENDIMENTO – 4 horas.